Mesmo assim, ela saiu de flor vermelha no cabelo pra ganhar o dia.
De caso com a vida, enxergava a rua colorida.
Distraída, sorria.
Um pouco antes do almoço, no entanto, atropelou-se: o medo veio na contramão e a acertou em cheio. Foi angústia pra todo lado, a tingir de sangue o chão molhado.
Despenteada, não entendia. Pessoas ao redor cochichavam e ela ouvia: "aquela flor vermelha ali não a protegia?"
A flor que vem comigo desde o carnaval, na esperança de colorir meus medos.
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