"Não sei se faz sentido para mais alguém além de mim, mas no fundo sempre escrevemos para nós mesmos. Para, como disse Hélio Pellegrino, poder nascer. E descobrir-se vivo, radicalmente vivo." (Eliane Brum)
domingo, 17 de março de 2013
Curta I: segundo ato
Com a flor vermelha no cabelo tinha a esperança de tingir de cor o medo que a rondava. Mas havia jeito não porque em dias de chuva a tinta escorria e o medo espalhava. A amiga disse que não era justo. Era que em flor vermelha não cabia angústia não. Só que ali naquele cabelo molhado coube.
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Adorei. Thiciane
ResponderExcluirObrigada Thiciane. Um elogio vindo de você é um adorável elogio!
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