Era ali, naquele canto de terra, que eles esbarravam na luz do sol.
Lá o roçar das folhas das árvores costumava fazer cócegas no pé do ouvido.
Era a hora em que se podia ouvir a conversa do vento.
Aproveitavam, então, para se entregar ao nada
E riam da tinta que lambuzavam em seus corpos nus.
O que os distraía: tropeços de pés da dança desencontrada que faziam.
Quem os embalava? Talvez, um samba sem nome. Mas a rima vinha da brisa que soava um lento batucar.
Para eles não havia lugar melhor para brincar.
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