Certo dia você roia as unhas e no
seu olhar a imensidão do mar era o que cabia. Eu sequer existia.
Numa foto, alguém captou uma travessia.
Pra mim você ali não existia.
Era verão e eu lia. Você com palavras
cruzadas ria. O mar não mais te envolvia. E assim eu pra você existia.
Silêncios abissais eu não
compreendia.
Desencontros fatais: desses eu
entendia.
Mas com rédeas fugidias, a chuva
me trazia
você que só para o mar existia.
Na multidão você sumia e eu ouvia:
“Levante as mãos para o céu
E agradeça se um dia encontrar
Um amor, um lugar pra sonhar
Pra que a dor possa sempre
mostrar algo de bom.
Eu ainda lembro o dia em que eu
te encontrei.”
http://www.youtube.com/watch?v=MCObYSB2Mfk
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